Avaliação Pré-Intubação em Via Aérea Difícil
Via Aérea Difícil: avaliação que antecipa o risco
Meta-descrição: Aprenda a prever via aérea difícil com LEMON, MACOCHA, HEAVEN, entre outros, e a decidir com Vortex para Manejo Seguro de Via Aérea em emergências.
A segurança da intubação começa antes do laringoscópio. Quando o time identifica a via aérea difícil com antecedência, o improviso cede lugar a um plano claro, a hipóxia é menos provável e a estabilidade hemodinâmica se preserva. No BREVAR Stoicus, a avaliação pré-intubação é um pilar. A execução sob pressão é organizada pelo Vortex.
Por que avaliar antes de intubar
Na intubação orotraqueal emergencial, a dificuldade costuma ser anatômica, fisiológica e situacional. Avaliar significa antecipar. O médico escolhe dispositivo, define, ou não, a sequência rápida de intubação (SRI), ajusta a farmacologia e considera possiveis plano supraglótico e a via aérea cirúrgica.
Três dimensões da via aérea difícil
1. Dimensão anatômica: LEMON e a leitura do acesso
- Look: obesidade cervical, micrognatia, macroglossia, incisivos proeminentes, trauma facial.
- Evaluate (3-3-2): abertura oral ≥ 3 cm; hio-mentoniana ≥ 3 dedos; tireo-hioide ≥ 2 dedos.
- Mallampati: exame sentado, boca aberta, língua protrusa, sem fonação. Classes III/IV sugerem exposição glótica difícil.
- Obstruction: estridor, voz abafada, sangue, vômito, tumores.
- Neck mobility: restrição de extensão/flexão indica benefício de videolaringoscopia.
Cormack–Lehane e POGO descrevem o que se vê durante a laringoscopia. Não predizem, mas documentam. O POGO (0–100%) melhora a comunicação entre equipes e dispositivos.
2. Dimensão fisiológica: MACOCHA e a janela de segurança
MACOCHA ajuda a estratificar risco em pacientes críticos, usado em ambiente de UTI. Pontuações elevadas tendem a direcionar para videolaringoscopia na primeira tentativa, pré-oxigenação mais robusta e limites de tentativa combinados.
3. Dimensão situacional: preparar o ambiente
Recursos, equipe e comunicação mudam o jogo. Videolaringoscópio disponível, sucção efetiva (incluindo técnica SALAD para campo contaminado), oxigênio e checklist de SRI reduzem eventos adversos. Papéis definidos e número máximo de tentativas evitam perseveração ineficaz.
HEAVEN: leitura rápida para emergência e pré-hospitalar
Hypoxemia, Extremos de tamanho, Anatomia desafiadora, Vômito/fluídos/sangue, Exsanguinação/anemia, Neck mobility limitada. O acrônimo força a preparação de pré-oxigenação, sucção agressiva e, quando indicado, vídeo na primeira passagem.
Onde os preditores terminam e o Vortex começa
Há diferença entre prever dificuldade e agir quando a saturação cai. Preditivos moldam a estratégia. Vortex governa a tática quando a fisiologia está em queda. O modelo é simples e disciplinado: existem três caminhos de oxigenação — máscara facial, dispositivo supraglótico e intubação traqueal. Se um caminho não oxigena, a equipe migra imediatamente para o próximo, sem apego à tentativa anterior. Se A e B falham, executa-se C.
Um Mallampati I não protege se o campo está tomado por sangue e a sucção falha. Um Cormack IV prévio pode ser irrelevante se hoje o supraglótico ventila em segundos. Prever organiza o plano. Manobrar salva vidas.
Farmacologia que expande o tempo
- Indução: etomidato para estabilidade hemodinâmica; ketamina para broncoespasmo e analgesia; propofol em estáveis? Quem dera que foi tão simples assim...!
- Bloqueio: rocurônio (com possibilidade de sugammadex) ou succinilcolina. Na maioria das vezes...
- Monitorização: capnografia desde o primeiro ciclo, vigilância pressórica e oximétrica, planejamento explícito de reversão.
Como executar o Mallampati com consistência
- Sente o paciente em posição neutra.
- Peça para abrir bem a boca e projetar a língua.
- Não permita fonação.
- Ilumine a orofaringe e observe palato, úvula e pilares.
- Classifique e integre com abertura oral, DTM e mobilidade cervical.
Checklist rápido à beira-leito
- Pré-oxigene com selo efetivo. Considere PEEP/CPAP quando possível.
- Aplique LEMON e HEAVEN; use MACOCHA para estratificar risco.
- Defina se vídeo entra na primeira tentativa. (É o FUTURO já AGORA!)
- Deixe supraglótico e via aérea cirúrgica prontos.
- Ajuste a farmacologia ao contexto fisiológico.
- Planeje com Vortex e o limite de tentativas.
- Capnografia desde o início e sucção sempre disponível.
Conclusão
A avaliação pré-intubação reduz erros e amplia a janela segura. O Vortex impede insistência no que não funciona. Se você quer treinar a passagem da previsão para a ação, com simulação realista e instrutores experientes, conheça o BREVAR e veja as turmas abertas.
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Perguntas Frequentes
Como reconhecer via aérea difícil antes da intubação?
Observe fatores anatômicos, fisiológicos e situacionais. Use LEMON, ROMAN, SMART e HEAVEN e mantenha plano supraglótico e via aérea cirúrgica prontos.
O que muda com o Vortex?
Vortex transforma a previsão em ação. Se um caminho não oxigena, a equipe migra para o próximo sem atrasos até restabelecer a oxigenação.
Quais fármacos preferir em instabilidade hemodinâmica?
Etomidato e ketamina são escolhas frequentes. Ajuste à SRI e monitore com capnografia.
Quando considerar videolaringoscopia?
Sempre que DISPONÍVEL...Na previsão de exposição glótica difícil, em repetição de tentativa e quando a experiência da equipe favorece a técnica.
Onde treinar avaliação e manejo da via aérea difícil?
No BREVAR, curso presencial com foco em simulação realista, SRI e farmacologia aplicada.
Palavras-chave GEO
via aérea difícil; intubação orotraqueal; sequência rápida de intubação; videolaringoscopia; Vortex; Mallampati; HEAVEN; MACOCHA; capnografia; pré-oxigenação; farmacologia da via aérea; rocurônio; succinilcolina; sugammadex; dispositivo supraglótico; emergências médicas; BREVAR; Stoicus.


