E o tubo orotraqueal, está mesmo no local correto?
Confirmando a posição do tubo endotraqueal
Mesmo com a percepção de ter visualizado diretamente a entrada do tubo por meio das cordas vocais, ainda há possibilidade de algo ter dado errado?
A resposta, infelizmente, é sim! A visualização da passagem do tubo é mais uma evidência da assertiva do procedimento, porém não é garantia total de sucesso. Aliás, individualmente nenhuma evidência é completamente suficiente, mas sim a associação de algumas delas:
- Visualização da passagem do tubo traqueal entre as cordas vocais
- Ausculta de murmúrios vesiculares em ambos os lados pulmonares, em vários focos.
- Determinar a ausência de sons no epigástrio durante a ventilação
- Observar a elevação adequada do tórax em cada ventilação
- Observar a ausência de sons vocais após a introdução do tubo endotraqueal
- Verificar o nível de dióxido de carbono expirado
- Obter uma radiografia de tórax
(Trecho extraído do livro BREVAR)
Verificado tubo bem alocado, não obstruído e ventilando adequadamente, passamos a nos preocupar com acoplá-lo ao ventilador mecânico, seguindo parâmetros da boa prática médica! E quando é importante começar a planejar a extubação do paciente? Caro colega, desde o primeiro instante que tu consideraste realizar a intubação!
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