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BREVAR FUNDAMENTOS

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Logo BREVAR Fundamentos BREVAR – Bases das Respostas às Emergências Ventilatórias e Respiratórias

Imagine a cena. Um paciente chega com rebaixamento do nível de consciência, saturação em queda, respiração agônica. Na tela do monitor, a curva de oximetria despenca. Em poucos segundos, você precisa decidir se intuba, com quais fármacos, com qual estratégia, em que sequência. Não há tempo para procurar vídeo no celular ou lembrar de um slide distante. É o tipo de momento em que a medicina deixa de ser teoria e se torna resposta. É para esse minuto que o BREVAR existe.

O BREVAR é um curso de intubação e via aérea difícil pensado para médicos que atuam em emergências médicas, UTI, centro cirúrgico e APH e que não aceitam mais depender da sorte na hora de manejar a via aérea. Ele integra fisiologia, farmacologia, estratégia e prática intensiva em manequins de alta fidelidade para que a intubação deixe de ser um improviso tenso e se torne uma decisão planejada.

Mais que intubação: uma escola de decisões em via aérea difícil

Tratar o BREVAR como “curso de intubação” é pouco. O foco não é apenas passar o tubo, mas aprender a enxergar a via aérea como um sistema integrado. Oxigênio, hemodinâmica, tempo de apneia, reserva funcional, posição do paciente e equipe formada. Tudo isso muda o desfecho muito antes da lâmina tocar a epiglote.

No BREVAR, a pergunta não é “você consegue intubar?”, e sim “você consegue tomar a melhor decisão para este paciente, neste contexto, com estes recursos?”. O curso ensina a pensar em planos sucessivos de via aérea difícil, do plano A ao plano de via aérea cirúrgica, usando a lógica dos grandes referenciais internacionais em manejo de via aérea de emergência.

Como o BREVAR foi construído

O BREVAR nasceu de um incômodo real. Médicos formados com excelente base teórica, mas que aprenderam intubação de forma fragmentada, muitas vezes em situações improvisadas, sem algoritmos claros e sem espaço protegido para errar, revisar e repetir.

A proposta foi criar um ambiente seguro para treinar aquilo que não admite improviso na vida real. Cada estação prática foi desenhada com rigor técnico, manequins de alta fidelidade, videolaringoscópios, lâminas tradicionais, dispositivos extraglóticos e cenários inspirados em plantões reais de emergência, UTI e APH aeromédico.

Arquitetura do curso: da avaliação à via aérea cirúrgica

Avaliação e estratégia: via aérea difícil antes da lâmina

O curso começa com aquilo que muitas vezes é negligenciado: a arte de prever o fracasso. O aluno aprende a avaliar a via aérea de forma sistematizada, combinando métodos preditivos, exame físico e contexto clínico. Não se trata de decorar siglas, mas de entender por que algumas vias aéreas falham e como reduzir o risco antes mesmo de pensar na primeira tentativa.

A partir daí, constrói-se o mapa mental da abordagem: qual é o plano A, qual é o plano de resgate, quando abandonar uma estratégia, quando recuar e ventilar novamente, quando partir para via aérea cirúrgica. O objetivo é que o médico entre na sala já com a rota traçada, e não invente o caminho com o oxímetro caindo.

Farmacologia aplicada à emergência ventilatória

Farmacologia no BREVAR não é uma tabela na apostila. É fisiologia traduzida em decisão prática. O curso discute o uso de indutores e bloqueadores neuromusculares em cenários de choque, sepse, trauma cranioencefálico, broncoespasmo grave, insuficiência respiratória hipoxêmica ou hipercápnica.

Mais importante do que citar nomes de fármacos é compreender o impacto hemodinâmico de cada escolha, o risco de hipotensão pós-indução, a diferença entre neutralizar a ansiedade do médico e cuidar da reserva fisiológica do paciente. O aluno aprende a pensar em pré-otimização, escolha racional de fármacos, momento certo de paralisar e, principalmente, quando não paralisar.

Intubação orotraqueal na emergência: técnica com propósito

A estação de intubação reúne o melhor da tecnologia disponível com a simplicidade dos movimentos que funcionam à beira leito. O aluno treina desde a laringoscopia direta tradicional até a videolaringoscopia, explorando quando cada ferramenta ajuda e quando pode atrapalhar.

São discutidos posicionamento, alinhamento de eixos, ajustes finos de força e direção, além do papel da equipe que ventila, entrega fármacos, monitora o tempo de apneia e protege a coluna cervical quando necessário. Em vez de repetir mecânica de simulador, o aluno aprende a enxergar a intubação como intervenção de toda a equipe, e não apenas de quem segura a lâmina.

Falha de intubação e via aérea cirúrgica

Todo curso que só mostra intubações perfeitas ensina uma ilusão perigosa. O BREVAR dedica tempo a falar sobre falha. Falha de visualização, falha de passagem do tubo, falha de ventilação e, principalmente, falha em tomar decisões em tempo hábil.

Nessa etapa, o aluno é conduzido pelos cenários de via aérea não intubável, via aérea não ventilável, uso de dispositivos extraglóticos de resgate e indicação de via aérea cirúrgica. O objetivo é que o médico saia com clareza sobre quando insistir, quando recuar e quando assumir que a solução precisa ser outra.

Pós-intubação e emergências ventilatórias

A tomada de decisão não termina quando o tubo passa. O BREVAR aborda o momento pós-intubação como fase crítica, em que ajustes de ventilação, controle de sedação, proteção hemodinâmica e monitorização contínua evitam complicações silenciosas.

São discutidos conceitos de emergências ventilatórias e respiratórias, como hipoventilação, auto-PEEP, broncoespasmo, hipoxemia refratária e erros comuns de ventilação que transformam um procedimento bem-sucedido em instabilidade progressiva nos minutos seguintes.

BREVAR Wine: ciência, reflexão e via aérea em meio aos vinhedos

Logo BREVAR Wine com balão de anestesia e vinhedos

O BREVAR Wine é a edição especial do curso que leva o manejo de via aérea difícil para um dos cenários mais emblemáticos do país. Em vez de terminar o dia diretamente em um plantão, o aluno conclui a jornada clínica em um ambiente de contemplação, no coração do Vale dos Vinhedos.

Nessa versão, o rigor técnico do BREVAR é preservado, mas o entorno muda a forma como o conhecimento é consolidado. Entre as práticas e os debriefings, há espaço para conversas profundas sobre carreira, propósito, finitude e o impacto emocional de conduzir decisões em que um tubo pode representar a diferença entre viver e morrer.

O BREVAR Wine não é turismo com aula. É um convite para que o médico saia do piloto automático, integre ciência avançada de via aérea com uma pausa deliberada para pensar quem ele se torna ao longo dos plantões. A imersão clínica durante o dia se encontra com a imersão sensorial do local ao final da jornada, reforçando a ideia de que excelência técnica e cuidado consigo mesmo não são opostos, e sim partes da mesma responsabilidade.

Para quem é o BREVAR

O BREVAR foi desenhado para médicos que atuam ou desejam atuar em cenários de alta complexidade respiratória e ventilatória. Desde emergências hospitalares até APH, passando por UTI e centro cirúrgico de urgência.

  • Médicos emergencistas, intensivistas e anestesiologistas.
  • Médicos do SAMU, APH terrestre e aeromédico.
  • Generalistas e plantonistas que lidam com instabilidade respiratória em pronto-atendimento.
  • Acadêmicos de medicina em fase final de formação, mediante critérios de cada turma.

Informações gerais do curso

  • Público-alvo: médicos generalistas, emergencistas, intensivistas, anestesistas, médicos do APH e acadêmicos do último ano de medicina, conforme critérios de cada edição.
  • Carga horária: em geral 10 a 20 horas presenciais, de acordo com o formato da turma.
  • Formato: presencial intensivo, com forte ênfase em estações práticas e simulação realística.
  • Certificação: Stoicus Educação em Saúde.
  • Recomendação: reatualização periódica, idealmente a cada 2 anos, ou conforme a frequência de atuação em emergências ventilatórias e respiratórias.

Para consultar datas, cidades e formatos disponíveis, acesse as próximas turmas do BREVAR na Stoicus: ver turmas e garantir sua vaga.

Perguntas Frequentes sobre o BREVAR

O BREVAR é um curso de intubação ou de via aérea difícil?

Os dois, mas não no sentido tradicional. O BREVAR é um curso de decisão em via aérea na emergência. A intubação orotraqueal é uma parte importante, mas tudo é construído em torno de avaliação preditiva, planos de contingência, escolha de fármacos, estratégias de pré-oxigenação, ventilação e manejo de falhas. Não se trata apenas de “acertar o tubo”, e sim de proteger o paciente durante todo o processo.

Preciso ter experiência prévia em intubação para aproveitar o curso?

Não necessariamente. O BREVAR foi estruturado para acolher desde médicos em início de exposição à via aérea de emergência até profissionais experientes que desejam refinar decisões, utilizar videolaringoscopia com mais segurança e consolidar algoritmos de via aérea difícil. A curva de aprendizagem é progressiva, e as simulações são ajustadas ao nível do grupo.

O que diferencia o BREVAR de outros cursos de via aérea?

O BREVAR integra via aérea difícil, farmacologia aplicada, emergências ventilatórias e simulação realística em um mesmo percurso, com foco específico no contexto de emergência, UTI e APH. Em vez de treinar apenas técnicas isoladas, o curso trabalha o encadeamento das decisões, do preparo do paciente à fase pós-intubação, reforçando raciocínio clínico, liderança de equipe e ética diante do risco.

Qual a diferença entre o BREVAR tradicional e o BREVAR Wine?

Os conteúdos centrais de via aérea e emergências ventilatórias permanecem alinhados nas duas versões. A diferença está no contexto em que o curso acontece. O BREVAR Wine leva essa imersão técnica para um ambiente de contemplação, permitindo que o aluno una aprendizado intenso com um espaço de reflexão pessoal e convivência em um cenário único, sem perder a profundidade científica que caracteriza o programa.

O BREVAR é útil mesmo se eu já fiz cursos de suporte avançado de vida?

Sim. Cursos como ACLS, PALS e outros suportes avançados estruturam algoritmos de parada e instabilidade, mas não costumam aprofundar de forma tão detalhada o manejo da via aérea difícil e das emergências ventilatórias. O BREVAR atua justamente nesse espaço, aprofundando a parte da cadeia em que a via aérea é o centro da decisão.

Próximo passo: transformar sua relação com a via aérea

Via aérea difícil não deveria ser sinônimo de medo, e sim de respeito, preparo e método. O BREVAR foi criado para o médico que não aceita que a intubação continue sendo um momento de improviso. Se você deseja tomar decisões mais seguras diante das emergências ventilatórias e respiratórias, este é o tipo de formação que muda a maneira como você enxerga cada saturação caindo no monitor.

Acesse as turmas do BREVAR e INSCREVA-SE AGORA para dar o próximo passo na sua maturidade em manejo de via aérea difícil e emergências ventilatórias.

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