PALS – Suporte Avançado de Vida Pediátrico
PALS – Pediatric Advanced Life Support da AHA: imersão em emergências pediátricas no Hospital e Maternidade OASE (Timbó)
Resumo: O PALS é o padrão-ouro da American Heart Association para emergências pediátricas críticas. Em Timbó (SC), o curso é ministrado pelo Centro de Treinamento Oficial AHA do Hospital e Maternidade OASE, em parceria com a Stoicus, intercalando aulas teóricas e estações práticas com simuladores de alta fidelidade.
Por que o PALS é essencial
Imagine uma criança chegando em estado de choque hemodinâmico, com distúrbio respiratório grave e risco iminente de complicações cardiovasculares. O PALS treina você para reconhecer rápido, priorizar condutas e liderar uma equipe sob pressão, aplicando algoritmos validados internacionalmente. Não se trata apenas de parada cardiorrespiratória: trata-se de imersão em paciente pediátrico crítico, onde cada segundo importa.
O que você vai aprender no PALS (teoria + prática com simuladores)
1) Revisão de BLS pediátrico
- Compressões eficazes (100–120/min), profundidade adequada e retorno torácico completo.
- Ventilação com bolsa-válvula-máscara e uso precoce do DEA em crianças e lactentes.
- Revezamento de compressores, feedback de qualidade e integração com monitorização.
- Estação prática com manequins pediátricos de alta fidelidade.
2) Abordagem sistemática do paciente pediátrico
- Impressão inicial (aparência, respiração, circulação) em segundos que salvam vidas.
- ABCDE completo, história focal e reavaliação contínua após cada intervenção.
- Construção do raciocínio para decidir via aérea, oxigenação, circulação e neurologia.
- Simulação com cenários de deterioração rápida para treinar priorização.
3) Emergências respiratórias
- Via aérea superior (obstrução, anafilaxia) e via aérea inferior (asma, bronquiolite).
- Doença do parênquima versus controle respiratório central: decisões que mudam o desfecho.
- Prática: oxigênio, BVM, dispositivos supraglóticos e intubação em manequins.
4) Choque pediátrico
- Choque hipovolêmico, séptico, anafilático, cardiogênico e obstrutivo – reconhecimento precoce.
- Bolus de cristaloides, antibióticos precoces no séptico e titulação de vasoativos.
- Pontos de decisão: quando restringir fluidos no cardiogênico, quando descomprimir no obstrutivo.
- Simulações de alta fidelidade com metas de perfusão e avaliação seriada.
5) Arritmias pediátricas
- Bradiarritmias: hipóxia e bloqueios – oxigenação, atropina, epinefrina, pacing.
- Taquicardias supraventriculares: manobras vagais, adenosina, cardioversão sincronizada.
- Taquicardia ventricular/FV: energia, sequência de choque e antiarrítmicos.
- Prática: leitura de ECG, desfibrilador e tomada de decisão com equipe.
6) Parada cardiorrespiratória (PCR) pediátrica
- Algoritmos AHA para FV/TV sem pulso, AESP e assistolia com ênfase em RCP de alta qualidade.
- Minimização de interrupções, capnografia, sequência de fármacos e desfibrilação precoce.
- Busca ativa das causas reversíveis (Hs e Ts) durante o atendimento.
- Estação prática: liderança de código e comunicação em circuito fechado.
7) Cuidados pós-ressuscitação
- Ventilação e oxigenação dirigidas; evitar hipo/hiperóxia e hipo/hipercapnia.
- Metas hemodinâmicas, controle de temperatura e proteção neurológica.
- Monitorização contínua, analgesia/sedação e prevenção de convulsões.
- Simulação de transição segura para UTI pediátrica.
8) Trabalho em equipe e liderança
- Papéis definidos (líder, via aérea, compressões, desfibrilador, medicações, registro).
- Comunicação em closed loop, tomada de decisão e debriefing estruturado.
- Treino para manter a fração de compressão alta e reduzir tempos mortos.
- Prática: rodízio de funções sob estresse simulado.
9) Cenários integrados de alta complexidade
- Casos que combinam distúrbio respiratório grave, choque e arritmias.
- Interdisciplinaridade: via aérea, circulação, drogas e logística de equipe.
- Métricas de desempenho e feedback imediato para retenção real.
- Objetivo: autonomia, precisão e segurança em paciente crítico.
PALS e EPC: diferentes, complementares, indispensáveis
O PALS é um curso de imersão focado em paciente pediátrico crítico: choque hemodinâmico, distúrbios respiratórios graves, complicações cardiovasculares e PCR. Já o EPC (Emergency Pediatric Care) tem abordagem mais ampla e transversal, cobrindo temas de alta frequência na rotina de hospitais e do SAMU (trauma, queimaduras, sepse, emergências toxicológicas, crises febris, maus-tratos, necessidades especiais, saúde mental, cuidados ao recém-nascido e obstetrícia). Não é “um ou outro”: a formação completa nasce da soma.
Por que fazer o PALS com a Stoicus
- Certificação internacional AHA, válida globalmente.
- Hospital e Maternidade OASE: Centro de Treinamento Oficial AHA.
- Instrutores certificados e prática com simuladores de alta fidelidade.
- Metodologia ativa: teoria enxuta, prática intensa, feedback imediato.
FAQs – PALS (Pediatric Advanced Life Support)
Quem pode fazer o PALS?
Médicos, enfermeiros. e acadêmicos de medicina e enfermagem
O PALS é só PCR?
Não. O curso é uma imersão em paciente pediátrico crítico, abrangendo choque hemodinâmico, distúrbios respiratórios e complicações cardiovasculares, além de PCR.
Qual é a diferença entre PALS e EPC?
O PALS foca no crítico e no cardiovascular/choque. O EPC amplia o espectro para situações frequentes do dia a dia (trauma, sepse, emergências toxicológicas, saúde mental, maus-tratos etc.).
O curso é prático?
Sim. Cada bloco teórico é seguido de estação prática com simuladores de alta fidelidade, além de cenários integrados.
O certificado tem validade internacional?
Sim, a certificação é emitida pela American Heart Association.
Pronto para liderar o atendimento pediátrico crítico?
O PALS no Hospital e Maternidade OASE (Timbó) é a porta de entrada para uma prática mais segura, científica e eficaz em emergências pediátricas. Amplie sua formação com o EPC e esteja preparado para tudo.


